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Professor foi assassinado com um tiro na cabeça




   

A delegada Gleide Ângelo, do DHPP, confirmou esta manhã que o professor Élio Meneses Pacheco, de 47 anos, desaparecido desde a semana passada, foi assassinado com um tiro na cabeça. Imagem: UFPE.br/Reprodução da internet
UFPE.br/Reprodução da internet

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Professor foi assassinado com um tiro na cabeça. Imagens: TV Clube/PE



Atualizada às 11h01
A delegada Gleide Ângelo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou esta manhã que o professor Élio Meneses Pacheco, de 47 anos, desaparecido desde a semana passada, foi assassinado com um tiro na cabeça. O corpo da vítima, encontrado no bairro da Mirueira, em Paulista, foi reconhecido esta manhã no Instituto de Medicina Legal (IMl), no bairro de Santo Amaro.
Ainda de acordo com a delegada, o corpo não precisou ser reconhecido por familiares porque houve a comprovação após a confrontação das digitais do cadáver com o prontuário civil do Instituto Tavaris Buril (ITB). Gleide Ângelo disse ainda que estão previstos para esta tarde a liberação do corpo no IML, o resultado da perícia com a causa da morte e da perícia realizada na casa da vítima.
Ontem, a polícia prendeu o porteiro que trabalhava no edifício onde o professor morava, na Iputinga. De acordo com a delegada, o homem, que não teve a identidade revelada, foi preso ontem com base em um mandado de prisão expedido pela Justiça pelo crime de atentado violento ao pudor, praticado em 2006 na Bahia. No entanto, Gleide Ângelo não confirmou a relação da prisão com o desaparecimento: "Ainda estamos em fase de investigação", disse.
Esta manhã acontece a pericia na sala do professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ontem foi feira a perícia na residência da vítima. Na primeira perícia do caso, procuramos identificar se havia algum objeto roubado, desalinhamento de móveis ou manchas no apartamento`, disse o perito Diego Costa. Segundo ele, algumas roupas e um notebook do professor não foram encontrados. Documentos, CDs e DVDs foram recolhidos no local para uma análise mais apurada. ´Ainda não podemos afirmar nada sobre o que periciamos hoje (ontem). Não havia nenhum móvel fora do lugar, mas é muito prematuro para dizer que não houve luta corporal dentro do apartamento`, completou Diego Costa.

O depoimento de uma testemunha que teria visto três pessoas saindo do veículo do docente, na tarde da última quarta-feira, pode ser a peça chave para desvendar o mistério que cerca o desaparecimento de Élio, que foi visto pela última vez no dia 16. No inquérito aberto pela polícia, consta a informação de que um popular teria visto três suspeitos. Depois de saírem do carro do professor, um Polo de placa KLA-3071, eles ainda teriam espalhado gasolina e disparado três tiros, provocando o incêndio, perto da Avenida Caxangá. Imagens das câmeras do Shopping Recife, onde o professor teria sido visto no dia 13 com uma mulher e um adolescente não identificados, também foram solicitadas pela polícia.
 Com informações do repórter Glynner Brandão