No sábado (19), forças de cinco países -- Estados Unidos, França, Canadá, Itália e Reino Unido -- começaram a atacar os grupos fieis ao ditador líbio Muammar Gaddafi, um dia após o aval da ONU para uma intervenção militar no país africano, para conter a onda de violência do ditador contra os rebeldes. Ao menos 48 pessoas morreram nos ataques com aviões e mísseis realizados pela coalizão ocidental, informou a emissora de TV estatal líbia.
Confronto na Líbia tem avião abatido e ataques aéreos, veja imagens
- Prepararivos para o ataque (em inglês)
O presidente dos EUA, Barack Obama, que está no Brasil, disse que está ciente “dos riscos de uma ação militar. Quero que os americanos saibam que o uso da força não foi nossa primeira escolha".
Juntos, navios de guerra e submarinos dos Estados Unidos e Reino Unido já teriam lançado 112 mísseis de cruzeiro contra os sistemas antimísseis líbios e alcançado cerca de 20 alvos, segundo informou o Pentágono. O jornalista da CNN, Wolf Blitzer, lembrou o alto preço da ação militar: em seu twitter ele afirmou que cada míssil Tomahawk, o tipo utilizado na Líbia, custa cerca de US$ 1 milhão.
Juntos, navios de guerra e submarinos dos Estados Unidos e Reino Unido já teriam lançado 112 mísseis de cruzeiro contra os sistemas antimísseis líbios e alcançado cerca de 20 alvos, segundo informou o Pentágono. O jornalista da CNN, Wolf Blitzer, lembrou o alto preço da ação militar: em seu twitter ele afirmou que cada míssil Tomahawk, o tipo utilizado na Líbia, custa cerca de US$ 1 milhão.
Após os ataques, o governo do ditador Muammar Gaddafi decidiu suspender a cooperação com a Europa na questão da imigração ilegal, informou um oficial neste domingo.
A agência Reuters entrevistou cidadãos líbios na cidade de Benghazi e muitos se mostraram entusiasmados com a ação militar contra as forças de Gaddafi. Khalid al-Ghurfaly, de 38 anos, disse que o povo da líbia agradece a intervenção e o apoio dos países ocidentais. “Mas achamos que Gaddafi vai exteriorizar sua raiva nos civis”.
Iyad Ali, de 37 anos, afirmou que pensa que a ação militar vai acabar com o longo mandato de Gaddafi. “os líbios nunca vão esquecer que a França ficou do seu lado”.
A agência Reuters entrevistou cidadãos líbios na cidade de Benghazi e muitos se mostraram entusiasmados com a ação militar contra as forças de Gaddafi. Khalid al-Ghurfaly, de 38 anos, disse que o povo da líbia agradece a intervenção e o apoio dos países ocidentais. “Mas achamos que Gaddafi vai exteriorizar sua raiva nos civis”.
Iyad Ali, de 37 anos, afirmou que pensa que a ação militar vai acabar com o longo mandato de Gaddafi. “os líbios nunca vão esquecer que a França ficou do seu lado”.