Seis dos sete policiais militares suspeitos de balear um adolescente em Manaus (AM) já tinham sido ouvidos pelo MP-AM (Ministério Público do Amazonas) até o final da quarta-feira (30). O caso ficou conhecido após um vídeo que mostra os policiais supostamente atirando contra o adolescente de 14 anos ser divulgado. O crime teria ocorrido em agosto de 2010, mas o vídeo só foi divulgado no final de fevereiro deste ano.
Em entrevista exclusiva ao , o procurador de Justiça João Bosco Sá Valente, que investiga o caso pelo MP-AM, disse que, em depoimento, os policiais afirmaram que o menor fazia parte de um grupo de traficantes de Manaus e que trocava tiros com a polícia no momento em que o vídeo foi gravado.
Segundo o promotor, o jovem não tem antecedentes criminais, mas, mesmo que a afirmação de envolvimento no tráfico de drogas fosse verdadeira, não justificaria a ação dos policiais. Sá Valente contou que esteve no local onde o garoto mora, no bairro Amazonino Mendes, e que a região realmente é uma zona de trafico, porém não é possível estabelecer uma relação do menor com os traficantes da área.
O promotor disse não ter dúvidas sobre a culpa dos policiais presos.
- As imagens são claras, não deixam dúvidas.
Os seis policiais ouvidos negam participação no crime.
Em entrevista exclusiva ao , o procurador de Justiça João Bosco Sá Valente, que investiga o caso pelo MP-AM, disse que, em depoimento, os policiais afirmaram que o menor fazia parte de um grupo de traficantes de Manaus e que trocava tiros com a polícia no momento em que o vídeo foi gravado.
Segundo o promotor, o jovem não tem antecedentes criminais, mas, mesmo que a afirmação de envolvimento no tráfico de drogas fosse verdadeira, não justificaria a ação dos policiais. Sá Valente contou que esteve no local onde o garoto mora, no bairro Amazonino Mendes, e que a região realmente é uma zona de trafico, porém não é possível estabelecer uma relação do menor com os traficantes da área.
O promotor disse não ter dúvidas sobre a culpa dos policiais presos.
- As imagens são claras, não deixam dúvidas.
Os seis policiais ouvidos negam participação no crime.