Ao menos 114 pessoas morreram e 445 ficaram feridas de domingo (20) a quarta-feira (23) nos bombardeios da coalizão internacional sobre a Líbia, anunciou nesta sexta-feira uma autoridade do ministério da Saúde líbio, sem especificar quantas das vítimas eram civis.
"De 20 a 23 de março, 114 pessoas morreram e 445 ficaram feridas nos bombardeios da coalizão", declarou Khaled Omar durante uma entrevista coletiva à imprensa.
Questionado sobre as vítimas civis, ele declarou que "não é da incumbência [de seu ministério] fazer uma distinção entre vítimas civis ou militares".
Segundo Omar, 104 pessoas morreram em Trípoli e imediações, e outras dez em Sirte, cidade natal do ditador Muammar Gadhdfi, que fica mais de 600 quilômetros a leste da capital.
Ontem, uma primeira contagem divulgada pelo porta-voz do regime, Musa Ibrahim, indicou "cerca de cem mortos" nos ataques.
Aviões ocidentais sobrevoaram Ajdabiyah (leste de Trípoli) nesta sexta-feira, e segundo rebeldes, bombarderaram as forças de Gaddafi na região.
Duas fortes explosões foram ouvidas perto da cidade, que é controlada pelos partidários do ditador, e foram observadas grandes colunas de fumaça. Não foi possível, no entanto, determinar a origem das explosões.
Segundo depoimentos de testemunhas ouvidas pela France Presse, rebeldes executam ataques cada vez mais frequentes na região de Ajdabiyah, tentando recuperar o controle da cidade estratégica, que fica 160 quilômetros ao sul de Benghazi, principal reduto dos insurgentes.
Cerca de 2.000 fieis compareceram às orações de sexta-feira em Benghazi. O imã que liderou a reza pediu solidariedade aos moradores das cidades controladas por Gaddafi, e disse que a revolta popular será bem-sucedida. "A nova Líbia deve ser democrática. Não precisamos de um novo Gaddafi", disse o líder religioso.
QATAR
Aviões do Qatar protagonizaram nesta sexta-feira as primeiras missões no espaço aéreo líbio, em conjunto com aeronaves francesas, informou o Ministério de Defesa da França.
"Trata-se da primeira contribuição aérea de um país da Liga Árabe como parte das operações multinacionais na Líbia", disse o ministério em nota oficial.
"De 20 a 23 de março, 114 pessoas morreram e 445 ficaram feridas nos bombardeios da coalizão", declarou Khaled Omar durante uma entrevista coletiva à imprensa.
Questionado sobre as vítimas civis, ele declarou que "não é da incumbência [de seu ministério] fazer uma distinção entre vítimas civis ou militares".
Segundo Omar, 104 pessoas morreram em Trípoli e imediações, e outras dez em Sirte, cidade natal do ditador Muammar Gadhdfi, que fica mais de 600 quilômetros a leste da capital.
Ontem, uma primeira contagem divulgada pelo porta-voz do regime, Musa Ibrahim, indicou "cerca de cem mortos" nos ataques.
Aviões ocidentais sobrevoaram Ajdabiyah (leste de Trípoli) nesta sexta-feira, e segundo rebeldes, bombarderaram as forças de Gaddafi na região.
Duas fortes explosões foram ouvidas perto da cidade, que é controlada pelos partidários do ditador, e foram observadas grandes colunas de fumaça. Não foi possível, no entanto, determinar a origem das explosões.
Segundo depoimentos de testemunhas ouvidas pela France Presse, rebeldes executam ataques cada vez mais frequentes na região de Ajdabiyah, tentando recuperar o controle da cidade estratégica, que fica 160 quilômetros ao sul de Benghazi, principal reduto dos insurgentes.
Cerca de 2.000 fieis compareceram às orações de sexta-feira em Benghazi. O imã que liderou a reza pediu solidariedade aos moradores das cidades controladas por Gaddafi, e disse que a revolta popular será bem-sucedida. "A nova Líbia deve ser democrática. Não precisamos de um novo Gaddafi", disse o líder religioso.
QATAR
Aviões do Qatar protagonizaram nesta sexta-feira as primeiras missões no espaço aéreo líbio, em conjunto com aeronaves francesas, informou o Ministério de Defesa da França.
"Trata-se da primeira contribuição aérea de um país da Liga Árabe como parte das operações multinacionais na Líbia", disse o ministério em nota oficial.