O diretor da CIA (agência de inteligência americana), Leon Panetta, disse nesta segunda-feira (2) que a rede terrorista da Al Qaeda deve "quase certamente" tentar vingar a morte de Osama bin Laden.
- Apesar de Bin Laden estar morto, a Al Qaeda não está. Os terroristas quase certamente vão tentar vingá-lo, e nós devemos - e vamos - permanecer vigilantes e resolutos.
Da mesma forma, o diretor do Europol, o serviço europeu de polícia, Rob Wainwright, declarou à agência de notícias EFE que "resta esperar uma ação de resposta a curto prazo" por parte da Al Qaeda.
- É natural que surja um instinto de vingança entre os membros do grupo.
O chefe do Europol afirmou que a morte de Bin Laden não enfraquecerá a organização, pois, segundo ele, nos últimos anos "o controle dentro da Al Qaeda se diversificou muito e existem distintas células independentes".
Wainwright qualificou o atual momento como "histórico" e ressaltou que, "entre os seus, a história de Osama bin Laden era uma história de sucesso", já que ele conseguiu escapar durante dez anos da Justiça.
Site ligado à Al Qaeda diz que “guerra santa” vai continuar
Um comunicado divulgado em um site ligado à rede terrorista Al Qaeda assegurou nesta segunda-feira (2) que a jihad (guerra santa islâmica) contra os "infiéis" continuará, e que a morte do líder da rede terrorista, Osama bin Laden, não será chorada.
O comunicado, assinado por Hussein bin Mahmoud, um seguidor da Al Qaeda, garante que o grupo “não ficará triste” com a morte.
- Dizemos a [Barack] Obama que não vamos chorar por Osama, não ficaremos tristes por sua morte, não aceitaremos o luto por ele, não vamos escrever homenagens e iremos, sim, lhes dar alguns dias para comemorar e depois retomaremos a guerra islâmica contra a heresia.
A nota foi publicada pelo site Ansar al Mujahideen, na qual costumam ser divulgadas notas da Al Qaeda e grupos aliados.
- Não queremos operações aqui e lá como vingança, queremos operações qualitativas, que sejam planejadas com sabedoria e paciência para que tragam frutos e façam com que os atentados de Washington sejam esquecidos.
Mahmoud, colaborador habitual desta e de outras páginas ligadas à rede terrorista, também advertiu sobre atos de vingança e atentados individuais e esporádicos porque, segundo ele, na maioria dos casos têm "resultados contraditórios".
O comunicado pede no final aos dirigentes terroristas que se "reorganizem" e anunciem um sucessor de Bin Laden em uma nova etapa.
Hillary afirma que terroristas não vão derrubar EUA
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse ainda hoje que os terroristas não vão conseguir derrubar os Estados Unidos.
Em pronunciamento em rede nacional, Hillary garantiu que o país vai seguir a luta no combate ao terrorismo.
- Nós não vamos parar com a luta contra o terrorismo por causa da morte de Bin Laden.
A secretária de Estado não apenas reforçou o plano de combate já anunciado por Barack Obama como também disse que o país vai pressionar por mais ação antiterrorista ao redor do mundo.
Ao anunciar a morte de Bin Laden na noite de domingo (1º) - madrugada de segunda no Brasil -, Obama ressaltou os esforços realizados pelos militares americanos e reafirmou que “a guerra é contra a Al Qaeda”, e não contra mulçumanos.
O secretário-geral da Otan (aliança militar do Ocidente), Anders Fogh Rasmussen, também disse nesta manhã que a organização vai continuar com sua missão no Afeganistão, com o objetivo de evitar que o país volte a se transformar em um refúgio dos extremistas.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse ainda hoje que os terroristas não vão conseguir derrubar os Estados Unidos.
Em pronunciamento em rede nacional, Hillary garantiu que o país vai seguir a luta no combate ao terrorismo.
- Nós não vamos parar com a luta contra o terrorismo por causa da morte de Bin Laden.
A secretária de Estado não apenas reforçou o plano de combate já anunciado por Barack Obama como também disse que o país vai pressionar por mais ação antiterrorista ao redor do mundo.
Ao anunciar a morte de Bin Laden na noite de domingo (1º) - madrugada de segunda no Brasil -, Obama ressaltou os esforços realizados pelos militares americanos e reafirmou que “a guerra é contra a Al Qaeda”, e não contra mulçumanos.
O secretário-geral da Otan (aliança militar do Ocidente), Anders Fogh Rasmussen, também disse nesta manhã que a organização vai continuar com sua missão no Afeganistão, com o objetivo de evitar que o país volte a se transformar em um refúgio dos extremistas.