De um lado, uma ex-catadora de lixo que lutou a vida toda para criar os quatro filhos e viu um deles, que tinha futuro promissor à frente, ser assassinado na porta de casa. Do outro, o principal acusado de cometer o crime que destruiu uma família e chocou o Brasil. A partir das 13h, no Fórum Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra, será realizado um dos julgamentos mais aguardados do ano. O réu, João Guilherme Nunes da Costa, 29, acusado de matar o estudante de biomedicina Alcides do Nascimento Lins, 22, terá o destino decidido em júri popular. A mãe do universitário, Maria Luiza do Nascimento, 45, clama pela pena máxima, que pode superar 30 anos de reclusão.
Conhecido nacionalmente após ter sido aprovado em 1º lugar da rede pública na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 2007, Alcides foi morto em 5 de fevereiro de 2010. O acusado e um adolescente de 17 anos procuravam um vizinho do jovem. Como não o encontraram, assassinaram-no com dois tiros. João Guilherme está no Presídio Aníbal Bruno. Ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima) e corrupção de menor.
A promotora Helena Martins conversa no iníicio da tarde de hoje com a imprensa. A coletiva acontece na Sala dos Promotores, no 5º andar do Fórum Rodolfo Aureliano, pouco antes do início do julgamento. Ela diz não ter dúvidas quanto à condenação do réu. “Vamos apresentar as provas colhidas pela polícia e os depoimentos na fase das audiências”, afirmou. Entre as provas, há o reconhecimento fotográfico e os depoimentos do adolescente de 17 anos envolvido no crime. Apesar delas, João Guilherme não assume a culpa pela morte do estudante. A defensora pública Fernanda Vieira, responsável pela defesa do acusado, não quis se pronunciar. A sentença deve ser divulgada ainda hoje.
Contra João Guilherme ainda há inquéritos por dois homicídios na Vila Santa Luzia e envolvimento em uma quadrilha de assaltos a bancos e tráfico de drogas. Nas duas vezes em que foi preso, ele conseguiu fugir da Penitenciária Agroindustrial São João. Na última, teria pago R$ 1.300 a PMs da penitenciária para facilitar a sua fuga e a de outros dois presos.
Conhecido nacionalmente após ter sido aprovado em 1º lugar da rede pública na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 2007, Alcides foi morto em 5 de fevereiro de 2010. O acusado e um adolescente de 17 anos procuravam um vizinho do jovem. Como não o encontraram, assassinaram-no com dois tiros. João Guilherme está no Presídio Aníbal Bruno. Ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima) e corrupção de menor.
A promotora Helena Martins conversa no iníicio da tarde de hoje com a imprensa. A coletiva acontece na Sala dos Promotores, no 5º andar do Fórum Rodolfo Aureliano, pouco antes do início do julgamento. Ela diz não ter dúvidas quanto à condenação do réu. “Vamos apresentar as provas colhidas pela polícia e os depoimentos na fase das audiências”, afirmou. Entre as provas, há o reconhecimento fotográfico e os depoimentos do adolescente de 17 anos envolvido no crime. Apesar delas, João Guilherme não assume a culpa pela morte do estudante. A defensora pública Fernanda Vieira, responsável pela defesa do acusado, não quis se pronunciar. A sentença deve ser divulgada ainda hoje.
Contra João Guilherme ainda há inquéritos por dois homicídios na Vila Santa Luzia e envolvimento em uma quadrilha de assaltos a bancos e tráfico de drogas. Nas duas vezes em que foi preso, ele conseguiu fugir da Penitenciária Agroindustrial São João. Na última, teria pago R$ 1.300 a PMs da penitenciária para facilitar a sua fuga e a de outros dois presos.
O adolescente que participou do homicídio do universitário cumpre medida socioeducativa na Funase de Abreu e Lima. A sentença da 4ª Vara da Infância e Juventude determinou que ele deve permanecer na unidade por três anos.
Mobilização
Ontem, a mãe de Alcides passou o dia na casa em que morava, na Vila Santa Luzia, Torre. Atualmente, ela vive em outro bairro do Recife, cujo endereço não pode ser revelado. Ela voltou ao local para reencontrar amigos e vizinhos e renovar o pedido que eles compareçam no fórum com cartazes e camisas pedindo justiça. “Precisamos lutar para que o João Guilherme não fique solto. A morte do meu filho não pode ficar impune”, disse. Moradores da localidade e estudantes da UFPE prometem comparecer ao fórum.
Mobilização
Ontem, a mãe de Alcides passou o dia na casa em que morava, na Vila Santa Luzia, Torre. Atualmente, ela vive em outro bairro do Recife, cujo endereço não pode ser revelado. Ela voltou ao local para reencontrar amigos e vizinhos e renovar o pedido que eles compareçam no fórum com cartazes e camisas pedindo justiça. “Precisamos lutar para que o João Guilherme não fique solto. A morte do meu filho não pode ficar impune”, disse. Moradores da localidade e estudantes da UFPE prometem comparecer ao fórum.
Do Diario de Pernambuco