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Surfista é atacado por tubarão na praia do Pina

Do NE10Com informações da Rádio Jornal
Rapaz de 21 anos surfava com um grupo de 10 pessoas
Rapaz de 21 anos surfava com um grupo de 10 pessoas
Foto: Mariana Dantas/ NE10
Recife voltou a registrar ataques de tubarão na orla da capital, na manhã desta quarta-feira (29). Por volta das 10h30, deu entrada no Hospital da Restauração (HR) um surfista com a perna direita estraçalhada por um animal de espécie ainda não identificada. 

Segundo o Instituto Oceanário de Pernambuco, a área onde ocorreu o incidente é considerada proibida para a prática de surf ou qualquer outro esporte náutico. Este foi o 54º ataque de tubarão registrado em Pernambuco. O último antes do incidente de hoje havia ocorrido no dia 7 de setembro de 2009, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. A reportagem da TV Jornal esteve no local após o acidente e constatou que não haviam placas sinalizando a proibição.

De acordo com o taxista que socorreu a vítima até a unidade hospitalar, o rapaz identificado como Marlison Danilo Lima de França, 21, surfava com um grupo de cerca de 10 pessoas na localidade conhecida como Buraco da Véia (ver mapa abaixo), na Praia do Pina, Zona Sul do Recife, quando foi atacado pelo animal.
O taxista José Pedro Pilar da Silva (foto abaixo), em entrevista ao NE10, contou que viu o rapaz saindo da água e pedindo ajuda. Ele não soube informar se outras pessoas ficaram feridas ou viram o tubarão.
A assessoria de imprensa do Hospital da Restauração informou que a mordida do tubarão atingiu perna e coxa do rapaz, que sofreu fratura exposta. O estado de saúde dele é estável. Marlison Lima de França foi submetido ao primeiro curativo, feito no setor de emergência do hospital, e seguirá para o bloco cirúrgico. Ele não corre risco de morte.
O cirurgião vascular Joaquim Varela, que acompanhará o jovem na sala de cirurgia, atestou que ele sofreu inúmeras lesões nervosas e vasculares, além de ter perdido muito sangue. A previsão é de que o procedimento acabe por volta das 14h. O médico estima que não seja necessário remover a perna de Marlison, mas diz que ele pode ficar com sequelas de movimento, por causa das lesões nos nervos.
Maria da Conceição de Lima (foto acima) e Peisne dos Santos, mãe e irmã de Marlison, respectivamente, estiveram no hospital na manhã desta quarta. Muito abalada, a mãe apenas comentou que sabia que o rapaz tinha o hábito de praticar o esporte nas horas vagas e que por várias vezes havia pedido que ele parasse. Já a irmã contou que Marlison não era profissional e que ele não praticava o surf e sim bodyboard. Afirmou ainda que o irmão não tinha prática e ia mais pela diversão de acompanhar os amigos.