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Popularidade de Obama cai para 40%, aponta pesquisa Gallup

DA EFE, EM WASHINGTON


O índice de aprovação do governo do presidente americano, Barack Obama, caiu para 40% nos últimos dois dias, marcando assim um novo mínimo em suas qualificações, segundo uma pesquisa publicada nesta sexta-feira pela Gallup.
A empresa de consultoria, que avalia a gestão do presidente de forma diária e mensal, detectou queda na popularidade de Obama entre o dia 26 e 28 de julho, em pleno debate pelo aumento do teto da dívida americana e perante o perigo de que não se chegue a um acordo para evitar uma moratória.
Seu recorde mais baixo tinha sido até agora de 41%, alcançado em "várias ocasiões", segundo aponta a empresa, a última em abril passado.
Os dados estão na mesma linha com os de outra pesquisa realizada pela empresa de consultoria na qual apenas 41% dos americanos aprovava seu papel nas negociações sobre a dívida, contra 52% que se opunha.
Apesar desta qualificação para Obama, pior se saíram o presidente da Câmara de Representantes (Deputados), o republicano John Boehner, e o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, artífices de dois planos rivais para aumentar o teto da dívida, que não conseguem conciliar posturas.
Apenas 31% aprova a gestão de Boehner, contra 48% que se mostrou contra; Reid só recebeu 23% de respaldo e 52% de reprovação.
A taxa de aprovação de Obama ente os democratas é de 72%, comparada com 34% entre os independentes e 13% entre os republicanos.
Nas três semanas anteriores, a média de aprovação do presidente americano foi de 79% entre os democratas, 41% entre os independentes e 12% entre os republicanos.
Para realizar a sondagem, a Gallup consultou por telefone entre uma amostra escolhida aleatoriamente de 1.463 adultos, com uma margem de erro de três pontos.
CRISE ECONÔMICA
O clima econômico e as tensas negociações que continuam entorno da dívida americana puderam contribuir para estas qualificações, como demonstra o índice de confiança econômica realizado diariamente pela Gallup.
Esse índice avalia a opinião dos americanos sobre as condições econômicas atuais e se estas melhoram ou pioram.
Entre 26 e 28 de julho, este índice ficou em 49%, oito pontos menos que na semana anterior e 19 menos que no começo de julho, o pior nível desde março de 2009.